Surpresa!!!

Para amigo João Celorico, a Aldeia da minha vida oferece este blogue, para dar voz às suas palavras simples e singelas, e colocar lá no alto vivências mágicas vividas, com a sua terra no coração.

Se é por falta de tempo...ou de conhecimentos para mexer no blogue, não há mal nenhum nisso! Envie as suas criações poéticas e nós teremos todo o gosto em publicar aqui!

A casa já tem amigos: 6 seguidores, incluindo eu! Entre na sua casa e veja os comentários que alguns de nós deixámos!

Atenciosamente, Susana

Salvaterra no coração

Um blogue cheio de poesia, com cheirinho a saudades de uma terrinha raiana, a Salvaterra do Extremo...e não só!

Blogagem colectiva

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Na minha terra come-se bem!


Blogagem Colectiva

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

São Martinho, a lenda e a tradição



No São Martinho, vai à adega e prova o vinho…

( retirado da wikipédia, transcrevo parte da descrição acerca de São Martinho, de Tours) Martinho nasceu na Hungria, antiga Panónia, por volta do ano 316 e pertencia a uma família pagã. Seu pai era comandante do exército romano. Por curiosidade começou a frequentar uma Igreja cristã, ainda criança, sendo instruído na doutrina cristã, porém sem receber o baptismo. Ao atingir a adolescência, para tê-lo mais à sua volta, seu pai alistou-o na cavalaria do exército imperial. Mas se o intuito do pai era afastá-lo da Igreja, o resultado foi inverso, pois Martinho continuava praticando os ensinamentos cristãos, principalmente a caridade. Depois, foi destinado a prestar serviço na Gália, hoje França.
Foi nessa época que ocorreu o famoso episódio do manto. Um dia um mendigo que tiritava de frio pediu-lhe esmola e, como não tinha, o cavaleiro cortou seu próprio manto com a espada, dando metade ao pedinte. Durante a noite o próprio Jesus lhe apareceu em sonho, usando o pedaço de manta que dera ao mendigo e agradeceu a Martinho por tê-lo aquecido no frio. Dessa noite em diante, ele decidiu que deixaria as fileiras militares para dedicar-se à religião.

O povo, na sua sabedoria e crendice, acrescenta que o tempo que até aí seria dum frio outonal se teria tornado ameno. Daí a chamar-lhe Verão de São Martinho, foi um pequeno passo!

Também, acerca do S. Martinho, o conceituado etnólogo Ernesto Veiga de Oliveira (1910-1990) escreve o seguinte: «O S. Martinho, como o dia de Todos os Santos, é também uma ocasião de magustos, o que parece relacioná-lo originariamente com o culto dos mortos (como as celebrações de Todos os Santos e Fiéis Defuntos). Mas ele é hoje sobretudo a festa do vinho, a data em que se inaugura o vinho novo, se atestam as pipas, celebrada em muitas partes com procissões de bêbados de licenciosidade autorizada, parodiando cortejos religiosos em versão báquica, que entram nas adegas, bebem e brincam livremente e são a glorificação das figuras destacadas da bebedice local constituída em burlescas irmandades. Por vezes uma dos homens, outra das mulheres, em alguns casos a celebração fracciona-se em dois dias: o de S. Martinho para os homens e o de Santa Bebiana para as mulheres (Beira Baixa). As pessoas dão aos festeiros, vinho e castanhas. O S. Martinho é também ocasião de matança de porco.» (in As Festas. Passeio pelo calendário, Fundação Calouste Gulbenkian, 1987) (retirado do blogue smartinho.blogspot.com)

Posto isto, aqui vai a minha contribuição para esta tradição:

Se S. Martinho adivinhasse,
deste mundo seu desvario,
talvez sua capa não cortasse
e o pobre morresse de frio!

O que vejo, com muita pena,
é que neste mundo, civilizado,
são os de capa mais pequena
que dão sempre maior bocado!

Esperto, usando manha,
aproveita, o Zé povinho.
Vai comendo a castanha
bem regada com vinho!

Do Algarve ao Minho
nunca estará só, o Zé!
E, se lhe faltar o vinho,
vai mesmo com água pé!

A castanha assada,
ou seja ela cozida,
sempre bem regada,
é com boa bebida!

Seja crua, ou pilada,
ou vinda do assador,
deve ser bem regada
e o tinto é o melhor!

Se castanha comer
até ficar enfartado,
com vinho, pode crer
que até cantará o fado!

Claro, se castanha comer
e se ficar bem entornado,
de tudo o que acontecer
é São Martinho o culpado.

E se acabado o magusto
nem se conhecerem os pais
não é motivo para susto
que para o ano há mais!

Até o São Martinho,
para mitigar sua dor,
bebeu, só um copinho,
e do frio se fez calor!

Passado o efeito do vinho,
o povo mostra sua devoção,
e agradece a São Martinho
ter feito, do Outono, Verão!

Bebam mas, moderadamente,
senão, ai, ai, perdem a razão!
E depois, pr’ó ano, minha gente,
o S. Martinho não traz Verão!

Nota de pé de página:
Foi com grande satisfação que hoje presenciei vários grupos de crianças de infantários que foram levadas a comer castanhas assadas em plena rua, junto dos assadores e não dentro das paredes dum qualquer edifício. E fiquei satisfeito porque não vi algazarras, era tudo em ordem e naturalidade o que me deu a ideia de que, afinal, este país ainda não está perdido. Por outro lado foi bom ver que se pretende manter as nossas tradições e não festas como o Dia das bruxas e quejandos!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Blogagem Colectiva "Na minha terra come-se bem"

Terminada a Blogagem dedicada ao tema “Na minha terra come-se bem”, verificada a votação dos vários textos e a apreciação do júri, foram os seguintes os resultados:

Votação

- Fernanda Ferreira : “Debulho de Sável”, 84 votos
- Catarina Price Galvão: “Come-se bem em Monsanto “aldeia mais portuguesa”. Aldeia tão portuguesa”, 25 votos
- Sandra Andrade: “O maravilhoso parque de Jaraguá do Sul”, 21 votos
- Manuela : “Na minha aldeia”, 14 votos
- António Regly : “Feijoada à Brasileira”, 9 votos
- Alcinda Leal : “Manjares dos deuses”, 5 votos
- “Cusca Endiabrada : “Mexilhões machos”, 5 votos
- Pascoalita : “Grelos à pobre”, 5 votos
- Acácio Moreira : “Nas Beiras, come-se bem…”, 3 votos
- Dina : “Sabores de saber herdados, passados de mãe para filha”, 3 votos
- Dina : “Sabores de saber herdados. Açorda alentejana”, 2 votos
- Henrique Antunes Ferreira : “A cozinha morena da “minha” Goa”, 1 voto
- Joana : “Eu e as panelas”, 1 voto
- João Celorico : “Na minha terra, come-se…”, 1 voto
- Artur Couto : “Na minha terra come-se bem”, 0 votos
- Júlia Galego : “Sopa de beldroegas”, 0 votos

Prémio de Melhor Texto – Fernanda Ferreira, com o texto “Debulho de sável”
Prémio de Melhor Bloguista: Elvira Carvalho
Prémio de Melhor Comentário : Acácio Moreira

As minhas felicitações vão para todos os participantes, comentaristas incluídos e, em especial, para os vencedores.

Desta vez e por motivos óbvios, devidamente explicados no meu outro blogue ( “Salvaterra e eu” ), apenas agradeci os comentários ao meu texto e elaborei uns versos que aqui transcrevo:

Eh, pá! Há, aqui, cada manjar!
Alguns, é de “enfarta brutos”!
Mas, cá estou, para os ajudar.
Tomem lá, meus sais de frutos!

Num Mundo tão esfomeado
e tanta gente a morrer,
na blogagem, engraçado,
é tudo a falar de comer!

Por isso, cá bem no fundo,
eu gostava mesmo de saber,
será que a fome no Mundo
é coisa para se esquecer?

E esta! Eu não consigo,
nem posso, ficar calado!
Ó António, caro amigo,
a gula já não é pecado?

Se, por acaso, ainda for,
não fique tão assustado!
Peça perdão ao Senhor!
Por mim, está perdoado!

Pr’ó que me havia de dar,
nesta blogagem da Aldeia,
eu vir para aqui comentar
mas, de barriga bem cheia.

Mas, afinal, quem sou eu?
Qual é, então, o meu nome?
-:Sou alguém que já comeu
e agora já não tem fome!

Igualmente coloquei um verso no texto de Catarina Price Galvão: “Come-se bem em Monsanto “aldeia mais portuguesa”. Aldeia tão portuguesa”, onde coloquei o meu voto:

Mesmo sem nada comentar
vou deixar um voto. Só!
Por isso aqui vai ficar,
na terra da minha avó!

E, foi tudo quanto à minha participação nesta blogagem!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Moscatel, feito pelo pai do Zé em 1944

Anónimo disse...
Dizem que dos atrasados não reza a história, mas estão falando dos mentais. Mesmo assim há para aí cada um que temos de aturar...
Pois o seu texto é atrasado sim, mas no tempo. "Portantos", cá vai o meu reles comentário!


O vinho tem triste sina!
Zé do Cão, meu “bom” menino,
o Zé, viu Dona Cesaltina
mas, esta fazendo o pino!

Desde o Algarve ao Minho
todo o vinho é como é!
Agora já ia um copinho
do vinho do pai do Zé!

Precisa um segredo guardar?
Venha cá que o Zé não mente.
Podemos, todos, nele confiar.
Fica a sabê-lo toda a gente!

João Celorico
23 de Setembro de 2009

Gastronomia e Vinhos: enogastronomia

Anónimo disse...
O meu comentário não sei se vai avaliar ou ser avaliado! Tenho um medo da escola que me pelo!


Este texto, não vou comentar.
O que está assim, fica assim.
É que tenho medo de chumbar,
e depois, que será de mim?

Eu, pegar no dicionário?
É estranha ideia, “meu”.
Tenho no meu vocabulário,
o esternocleidomastoideu!

A Gastronomia e o vinho,
comigo, não há que enganar.
Só que eu nunca adivinho,
que irá ser o meu jantar!

O amigo, eh lá, é docente!
Eu, escola, já não concebo.
Faz-me logo ficar doente.
Já, quase nem vinho bebo!

João Celorico
23 de Setembro de 2009

Eu e os vinhos

Anónimo disse...
Para o seu texto (com cábula, mas vê-se que estudou) vai a minha avaliação. Continue e não tenha medo de dizer a verdade. Eu também não sei nada e olhe para isto, pareço um "expert"!

Até que enfim, apareceu
quem não percebe de vinhos.
Está mesmo, tal como eu.
Agora, não estou sozinho!

Mas fala de vinho, bastante,
e, sem que ninguém o note,
foi direitinha à estante,
a um livro da Don Quixote!

“Vinhos de Portugal”,
só pode falar de vinho!
Ao acabar, não fará mal,
beber, só um copinho!

João Celorico
23 de Setembro de 2009 21:40

Vinho de Mêda, ou sumo de uva?

Anónimo disse...
Para alguém que trocou a heroína pela filha do Heroíno. E, fez bem! É d'homem!


Sumo de uva! Também faço
e fino, tudo do melhor
e sem mosto nem engaço.
Basta-me um espremedor!

Se quiser coisa melhor,
coisa mais afinada,
basta-me um passador
e varinha electrificada.

Fica tão bom e docinho
que não faz nada mal.
É saúde, não é vinho,
e é só sumo, afinal!

Também não lhe minto.
Nunca deixo o copo a meio
seja branco ou seja tinto
é preciso é copo cheio!

Para mostrar as habilidades
e nos vinhos ser o primeiro,
vou às Novas Oportunidades!
Quem manda, é o “inginheiro”!

Na casa do senhor Heroíno
este senhor nunca falhava
é que uma falha, o menino,
já por lá catrapiscava!

João Celorico
23 de Setembro de 2009

Bebida indigesta

Anónimo disse...
Olha p'ra ela! Diz que não tem votos! Prove do mesmo que eu já provei. Mas, eu queixei-me à Comissão Nacional de Eleições e envergonhei o pessoal de tal maneira que agora já me andam a seguir. Desconheço as intenções! Faça o mesmo, amiga e tome lá um votozito!


Será que terão pensado
que aquele famoso elixir
teria dentro misturado,
pozinhos de fazer rir?

Uma história como há poucas
que até mete alambique
merece que às cabecitas loucas
umas quadras lhes dedique.

Agora está diferente
pelo que se vê e se sente
já não bebe aguardente,
dá dentadinhas na gente!

Sim, está diferente,
está mais endiabrada,
dá dentadinhas na gente
mas, já não doem nada!

Era mais do que esperado!
Meter-se com o alambique
só daria, como resultado,
o”barquinho” ir a pique!



Esta estória é animada!
Não digo que já ganhou!
O meu voto não vale nada.
Mesmo assim, eu lho dou!

João Celorico
23 de Setembro de 2009

Barca Velha

Anónimo disse...
Também o meu comentário foi objecto de grande e aprofundado estudo e tem certificado de origem. À nossa!!!

Texto com muita ciência
mas que dá que pensar.
É preciso ter paciência
e, bebê-lo bem devagar!

É uma grande explicação
de vinhos, dos melhores.
Importante dissertação,
digna dalguns doutores.

Barca Velha, fosse Nova,
o rótulo pouco interessa.
Todos terão a sua prova,
nada é feito à pressa.

Garrafas da antiguidade
e, decerto muito caras,
servem como curiosidade
apenas por serem raras.

Cumpre-me esclarecer,
e esta ideia é minha,
bom vinho, para beber,
é este da Ferreirinha!

Também esta, que me saiu,
lá vai, à minha maneira.
Foi mesmo você que pediu
um cálice de Porto Ferreira?

João Celorico
23 de Setembro de 2009

Vinho do Caxias, Brasil

Anónimo disse...
Se em Caxias, cá em Portugal, se produzisse vinho, talvez muitos não tivessem lá entrado e outros não quisessem de lá sair!
A língua portuguesa e os nomes, têm destas coisa. Mas, reverentemente, sr. Duque receba o meu comentário.


É um vinho, sem bravata,
e também sem um truque,
é um vinho aristocrata,
é fidalgo e já é Duque!

É um vinho, entre mil,
que aqui não fica mal.
É um vinho do Brasil,
podia ser de Portugal!

João Celorico
23 de Setembro de 2009

Dou-me bem com ele

Anónimo disse...
Este comentário é de almanaque e quase anti-alcoólico!

Diz com ele dar-se bem.
E porque não havia de dar?
Uma pinguinha cai bem,
serve para a alma animar.

Mas, agora, vejam bem
o que pode acontecer.
Dizer que nada tem
mas, gostava de ter!

Estão a ver, amiguinhos!
O vinho não faz nada mal!
Basta falar dos vinhos,
só nas páginas do jornal!
João Celorico
23 de Setembro de 2009

O néctar do Alentejo que me caiu no goto...

Anónimo disse...
Este, é fácil de adivinhar! É um comentário meu!

Este amigo é um luxo,
como podem constatar,
até parece que é bruxo,
quase só basta cheirar!

É bom o Porta da Ravessa
mas, amigo, tenha cuidado!
Se beber muito e depressa
vai entrar na porta ao lado!

Mas, foi num casamento
e a festa era animada.
Será que, até ao momento,
não tinha bebido nada?

João Celorico
23 de Setembro de 2009

Memórias e preocupações da vinha e do vinho

Anónimo disse...
Para a história do vinho, aqui vai:

Memórias do vinho,
preocupações da vinha.
Em ambos eu alinho.
Quem é que não alinha?

Sem ler essas memórias
tudo nós esqueceríamos.
Havia vinho sem histórias
e da vinha nada sabíamos.

Há para aí muita gente,
do vinho sem preocupação.
Aqui tudo é diferente.
Aqui até há a APARDÃO!

João Celorico
23 de Setembro de 2009

As vindimas no tempo certo

Anónimo disse...
Um comentário "terra a terra" para quem trabalha e sofre com o que a terra lhe dá!

“A Terra o deu”, a muito custo,
mas é dele que os homens comem.
Depois de trabalho e muito susto
quem se regala é o “outro Homem”!

Não, aquele que o trabalhou
e lhe deu o suor do rosto.
Sim, aquele que o comprou
e, dele, só sabe o gosto!

Aquele que o trabalhou
com desvelo e carinho,
só parou, e descansou,
se o chamou “seu vinho”!

E por aqui se poderá ver
como é outra a história.
Só quando o “seu” beber,
alcança a “sua” vitória!

João Celorico
23 de Setembro de 2009

Aprenda a escolher o vinho ideal para acompanhar uma refeição com os seus amigos

Anónimo disse...
Espero que, tanto o branco como o tinto, não estraguem o meu comentário!

Será branco, será tinto?
Preciso um grande estudo.
É verdade! Eu não minto,
só sei é que troco tudo!

E a outra, a aguardente?
Quando é que a gente a bebe?
Será com uma comida quente
ou com uma comidinha leve?

E que tal, o peixe assado,
saído do forno, bem quente?
Esse é preciso o mestrado,
tirado na Independente!

E se for com vinho afamado,
bebido até ao último pingo?
Tenho de tirar o mestrado,
de preferência ao domingo!

Os brancos ideais para isto,
tintos melhores para aquilo.
Eu, não quero saber! Desisto!
Para mim, é igual ao quilo!

O vinho em taças maiores
ou nas pequenas bebido,
é uma questão de valores.
É conversa sem sentido!

E para tudo esclarecer
e terminar este enleio,
meus senhores, vamos beber.
Para mim, o copo é cheio!

João Celorico
23 de Setembro de 2009

Memórias ligadas à vinha

Anónimo disse...
Espero que este comentário, mas sem grande convicção, tal como o vinho, seja de excelente qualidade!

Ora até que enfim,
uma opinião entre mil,
que hoje, isso sim,
há exploração infantil!

Cultiva-se a brincadeira
e a irresponsabilidade!
Quer se queira ou não queira
é esta a grande verdade!

Deixemos falsos pudores
e vamos todos pensar bem,
o trabalho, meus senhores,
nunca fez mal a ninguém!

Para um mero hortelão
fazer tamanha colheita,
foi grande a animação
e, foi muito bem feita!

E quando digo tudo isto,
eu estou bem à vontade.
Por isso, torno e insisto.
Tudo, excelente qualidade!

João Celorico
23 de Setembro de 2009

O Barão de Nelas e a sua Quinta

Anónimo disse...
Para tão ínclito vinho, aqui vai o meu modesto contributo.

Jaén, Alfrocheiro e Touriga
e, além destes, a Tinta Roriz.
Dumas, mal não há quem diga
doutra também mal não se diz.

O vinho cresce lentamente
mas, vejam, o produto final
alegra o coração da gente
e ganha um prémio mundial.

Mas que grande confusão,
esta é que é de estouro
dão, a um vinho do DÃO,
pasmem, medalha “D’OURO”!

João Celorico
23 de Setembro de 2009

As minhas vindimas na minha garotice

Anónimo disse...
Receba o meu curto comentário:

Vales montes e Quintas
tudo nas vindimas é uva.
De cor, brancas ou tintas
pedem mais sol que chuva.

Pode o rótulo ser artístico
mas para o vinho ser melhor
além do sabor, característico,
do corpo do povo leva o suor!

Por fim, quem isto assina,
ao trabalho dando valor
dá pelo nome de Carina
e eu não diria melhor!

João Celorico
23 de Setembro de 2009

A brincadeira que acabou mal...

Anónimo disse...
Cá vai o meu sedativo para a picada do lacrau!

A Joana conta a história
de uma hora de aflição
pois lhe ficou na memória
a imagem do escorpião!

Mordeu na prima o escorpião
eu faço ideia o que lhe doía
e, se foi grande a agitação
maior terá sido a gritaria!

Foi no hospital que acabou
esta tão difícil provação,
depois, depois, tudo passou.
Será que só ficou, o sermão?

E quantas saudades, decerto,
ainda terão daquelas lides
dormirão, disso estou certo,
mas não debaixo das vides!

Porque não fugiu o lacrau?
Com tão grande gritaria,
coitadinho do bicho mau!
Eu, garanto que fugiria!

Iam trabalhar e contentes!
Não tinham outro remédio.
Sem vindima, aquelas gentes,
morriam de fome, ou de tédio!

Nisto de vinho, para beber,
há sempre causa e efeito.
Aqui, ficámos sem saber
se o vinho era de jeito!

E o texto, podem crer,
acaba muito depressa.
A Joana não quer saber.
Só o bicho lhe interessa!

João Celorico
23 de Setembro de 2009

Intróito aos comentários

Dizia eu, no dia 23 de Setembro

Anónimo disse...
Desculpem, qualquer coisinha! Fui pôr o meu intróito um bocadinho mais acima! Por isso aqui vai, novamente. Eu bem digo que isto não está bom. É muito movimento, para a minha cabeça!!!


Ó da casa! Posso comentar, posso?
As minhas desculpas, principalmente aos meus "seguidores". Se aqui não tenho estado é porque não tenho podido. Eu avisei-os! Ponto final!

Para se entreterem, aqui lhes envio o meu intróito aos comentários que a todos farei. Aguardem só mais um pouco. Está bem?

Já a Salazar se ouvia dizer
e, disse-o até muitas vezes.
É o vinho, quem dá de comer
a um milhão de portugueses!

Se em terra de invisuais
quem tem um só olho é rei,
aqui estou eu, sem mais,
comentando o que não sei!

As ideias são minhas,
vai tudo no mesmo saco,
os vinhos e as vinhas
e os amantes de Baco!

Nisto de vinho eu acho
é que, quem dele beber,
pode ficar “borracho”
ou, apenas entontecer!

Por aquilo que aqui topo
meus amigos, podem crer,
é que nem é preciso copo
o que é preciso, é beber!

De uvas crestadas ao sol
fala esta blogagem animada.
Para alguns, é tudo “briol”,
para outros, aquela “pomada”!

Até nas cantigas, o vinho,
se sobrepõe à linda vinha.
Os homens pedem um copinho
mas, que o traga a Clarinha!

E se, muito amavelmente,
os comentários me pedem,
espero que toda a gente
com eles se embebedem!

Depois de comentar
e beber “à maneira”,
vou-me já retirar,
e curtir a bebedeira!

E, após bem visto, tudo,
vamos a ver que o prémio,
como partida de Entrudo
vai parar a um abstémio!

Por vezes nos meus versos
a musa nem sequer poisa.
Por isso eles vão dispersos,
e não digo coisa com coisa!

Divirtam-se, que eu vou continuar o trabalho!

Bem hajam, por ainda não terem corrido comigo

João Celorico

Blogagem colectiva de Setembro no blogue "Aldeia da minha vida"

No mês de Setembro decorreu uma Blogagem Colectiva no blogue "Aldeia da Minha Vida". A exemplo das anteriores, houve grande participação se bem que esta última, dedicada a "Vinhos e Vindimas", fosse mais para especialistas do tinto, do branco e dos néctares especiais do que para o "homo vulgaris". Mesmo assim bebeu-se bem, talvez até demais, e só agora é que chegou a comidinha (os pitéus). Neste mês de Outubro terá lugar a Blogagem Colectiva com o tema "Na minha terra come-se bem".
Espera-se que a participação, sã concorrência, seja animada!
Como dizia, a Blogagem que agora terminou teve os seguintes vencedores:
Melhor post: Fernanda Ferreira, com o texto "Barca Velha"
Melhor comentário:Willoughby, que concorreu com o magnífico texto "As vindimas no tempo certo"
Melhor bloguista: Vejam só, este vosso amigo, feito bloguista à força!

Aos outros vencedores (quem é que não terá ganho?) envio as minhas felicitações e à organização, continuação de boas blogagens. (Já devo ter dito isto mais vezes).
Um aviso, que eu também tomo, o vinho é para beber, mas com cuidado!!!


Agora vou apresentar os comentários que a todos os trabalhos (sem excepção) eu resolvi fazer, não sem que antes tenha endereçado à organização aquilo a que me propunha e quais os meus atributos. Aí vão eles! Se quiserem ler e comentar, façam favor!
Bem Hajam

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Beirão de raiz mas quase só isso. Interessado em tudo quanto tenha interesse. Bloguista acidental. Amigo do seu amigo.